Risco Ergonômico: como identificá-lo nas empresas?
Ter um ambiente de trabalho que lhe assegure, sobretudo, qualidade de vida e bem estar, é o sonho de muita gente. Felizmente, muitas empresas também estão trazendo essa preocupação para a sua gestão, visando também a competitividade no mercado. Dessa forma, ao se falar sobre o RAT (riscos ambientais no trabalho), muito se ouve sobre o risco ergonômico – uma das 5 principais classificações de riscos no ambiente de trabalho.
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O que é risco ergonômico?
Para entender o que é um risco ergonômico é preciso entender, primeiramente, o que são os RAT – Riscos Ambientais do Trabalho, afinal, este tipo de risco é uma subclasse daquele.
Os RAT são nada mais do que riscos capazes de causar danos à saúde do trabalhador, seja como um acidente ou doença ocupacional.
Assim, o risco ergonômico é um risco de trabalho que, de maneira indireta ou indireta, de acordo com sua intensidade e tempo de exposição possa prejudicar a saúde ou integridade física do indivíduo.
Alguns fatores expositivos de risco ergonômico são, por exemplo, a ergonomia inadequada de um espaço ou mobília, exposição a equipamentos ou máquinas sem EPIs, bem como manuseio incorreto destes, monotonia em atividades atribuídas ou jornadas excessivamente longas de trabalho.
Como identificar os riscos ergonômicos nas empresas?
Identificar os riscos ambientais não é difícil, mas requer uma atenção especial, já que muitas pessoas, por falta de conhecimento específico sobre o tema, acabam não relacionando prejuízos à saúde ao ambiente e resultado de atividades laborais.
Tendo isso em vista, veja algumas formas de identificar o risco ergonômico no local de trabalho!
Trabalhador com postura inadequada
Sentir dor nas costas é comum até certo ponto, portanto deve-se acender o sinal de alerta quando as queixas são rotineiras. É importante saber que a postura inadequada é um dos principais fatores que levam o trabalhador a se expor em um risco ergonômico.
Esse risco, felizmente, pode ser facilmente identificado em trabalhadores que passam muito tempo sentados e a cadeira, por exemplo, não proporciona um nível de conforto que evite as posturas inadequadas. Sendo a identificação simples, a resolução do problema também será.
Atividades repetitivas sem pausas
Quem exerce atividades repetitivas e sem pausas no ambiente de trabalho também está exposto a riscos ergonômicos. Esse tipo de risco pode causar inflamações nos nervos em constante esforço pelo trabalhador, resultando em dores, cistos, perda da força local, entre outros impactos.
Ambientes com baixa iluminação
A iluminação pode parecer um detalhe no desenvolvimento do espaço de trabalho, mas tem forte influência no risco ergonômico se não for bem estruturada e cuidadosamente desenvolvida para atender à necessidade e à demanda atendida no local.
A baixa iluminação, por exemplo, faz com que o empregado fique mais exposto a acidentes por ter dificuldades de identificação total do local em que está. A iluminação excessiva, por sua vez, também pode prejudicar os olhos.
Caso o trabalhador esteja apresentando quadros constantes de olhos doloridos, lacrimejados ou vermelhos, assim como fadiga visual, isso pode ser um alerta para um risco ergonômico deste tipo.
Atividades Monótonas
Por vezes, o risco ergonômico pode ser muito mais abstrato e difícil de identificar. Um exemplo é a exposição a atividades monótonas no ambiente de trabalho.
Aqueles trabalhadores que estão inseridos em uma ocupação que demanda sempre a mesma atividade, sem diversificação na jornada de trabalho, podem sofrer problemas psicossociais como ansiedade, depressão, estresse ou algum outro tipo de distúrbio gerado pela monotonia.
Levantamento de cargas acima da capacidade do colaborador
Para quem trabalha em aeroportos, hotéis ou outros espaços que demandam o levantamento de cargas (como malas), é preciso atentar-se quando o trabalho exceder a capacidade do trabalhador.
O levantamento de cargas muito pesadas podem contribuir para surgimento de lesões ou fraturas no operador, que podem acontecer com o tempo ou mesmo por meio de um mal jeito repentino na atividade.
Demanda excessiva
Colaboradores com demandas excessivas de trabalho podem ser indicadores que na companhia há riscos ergonômicos. Quando a demanda de trabalho é intensa para ser concluída em um curto espaço de tempo, o trabalhador pode sofrer com cansaço excessivo, esgotamento mental e físico e, em casos graves, pode desenvolver outras doenças mentais mais complicadas – como ataques de pânico e burnout.
Como evitar o risco ergonômico nas empresas?
Apesar de requerer bastante atenção para os indicadores da análise ergonômica do trabalho nas empresas, não é difícil evitar tais problemas.
A primeira coisa a se fazer, portanto, é identificar e avaliar o risco ergonômico. Com todos os riscos listados, a gestão poderá elaborar um plano de ação para mitigá-los e criar um ambiente de trabalho mais seguro e saudável para a integridade física e mental do indivíduo.
Dessa forma, é importante observar as condições de cada trabalhador dentro da companhia, tipos de máquinas e outras estruturas utilizadas por eles, jornada de trabalho atribuída, bem como as atividades exercidas e como elas são exercidas.
Qual é o objetivo da Organização Internacional do Trabalho?
A missão da OIT é promover oportunidades para que homens e mulheres possam ter acesso a um trabalho decente e produtivo, em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade. Desde o laudo ergonômico, a análise ergonômica do trabalho e tentando evitar o adjetivo: acidentado ou em estado grave.
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Sobre a D+ Saúde
A D+ Saúde – Medicina e Segurança do Trabalho, é referência na saúde do trabalhador e em tratativas sobre a medicina ocupacional, há mais de 20 anos no mercado de SST, ajuda empresas a evitarem multas e protege a saúde de cada colaborador, identificando os riscos que ele pode ter em seu ambiente profissional.
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