Em quais casos a empresa precisa solicitar o exame EEG – Eletroencefalograma?

Em quais casos a empresa precisa solicitar o exame EEG – Eletroencefalograma?

O eletroencefalograma (EEG) é um exame essencial para detectar diversos tipos de doenças no âmbito neurológico e psiquiátrico. Essas doenças ou condições podem, inclusive, ser consideradas infecciosas ou mesmo classificadas como degenerativas. 

Por isso, é muito comum que as empresas solicitem a realização desse exame para seus funcionários e, quando solicitado para avaliação na saúde do trabalho, é chamado de eletroencefalograma na medicina do trabalho. Para entender mais sobre o EEG e quando a empresa deve solicitá-lo, confira todos os detalhes a seguir!

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O que é o EEG Ocupacional e para que serve?

O eletroencefalograma é um procedimento para monitorar a atividade elétrica do cérebro, com o intuito de auxiliar no diagnóstico de distúrbios neurológicos ou psiquiátricos. Logo, quando há sinais de anomalias como inchaço do cérebro, tumores, cefaleias, epilepsia, distúrbios metabólicos ou outras condições similares, sua realização é imprescindível no diagnóstico e tratamento da doença. 

Ademais, o EEG ocupacional também é direcionado, essencialmente, a colaboradores sujeitos a tarefas de risco do dia a dia no seu ambiente de trabalho. Por isso, para profissionais que apresentem suspeita de alguma anomalia nas funções cerebrais ou tenham histórico na família, o EEG é altamente indicado. 

Como é feito o exame de EEG?

O exame EEG é realizado com o paciente deitado em uma maca e, via de regra, consciente, mas pode ser solicitado durante o sono, a depender do caso.

Assim, é feita a avaliação das atividades elétricas cerebrais através da fixação de eletrodos na cabeça do examinado. Cada eletrodo é posicionado bem no couro cabeludo do paciente e, então, se faz a coleta de dados das suas ondas cerebrais. 

Durante a realização, há o monitoramento em um equipamento específico, no qual o resultado é expresso em um gráfico e, posteriormente, analisado por um neurologista. 

É um exame rápido – dura menos de uma hora, indolor e nem um pouco invasivo.

Quais situações de trabalho necessitam do exame? 

Em alguns casos específicos de trabalho, os colaboradores de uma empresa devem se submeter ao teste do EEG. Sendo assim, os profissionais que executam atividades perigosas são os mais solicitados. 

Aqueles que realizam tarefas em alturas (como pilotos, pintores, limpadores de fachadas de prédios), que dirigem veículos motorizados, operam máquinas perigosas ou atuam em locais confinados, são alguns exemplos.

A frequência de realização do exame será estipulada pelo Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), que normalmente indica a periodicidade para realização do teste a cada 3 anos. 

Vantagens do Eletroencefalograma Ocupacional

Como um exame preventivo, o EEG oferece diversas vantagens, como:

  • Reduz as chances de males súbitos, prejudiciais ao funcionamento do cérebro;
  • Avaliação da saúde do colaborador antes de sua admissão em uma atividade de risco;
  • É um exame prático e seguro de realizar, sendo que também não causa sequelas;
  • Há a possibilidade de ser realizado por meio de telemedicina;
  • É mais simples e rápido do que o EEG normal, já que conta com manobras de tempo curtas e a montagem de eletrodos é mais compacta. 

Diferenças entre EEG Ocupacional e Clínico

Apesar de parecerem a mesma coisa, existem alguns detalhes que os diferem. Confira os principais diferenciais de cada EEG.

Eletroencefalograma clínico

Antes de tudo, o eletroencefalograma clínico tende a ser um teste mais detalhado, já que muitas vezes o médico o solicita para confirmar suspeitas de diagnósticos. 

Ele também é feito para que neurologistas e médicos clínicos gerais possam investigar e/ou acompanhar doenças cerebrais já confirmadas.

Geralmente, esse tipo de exame clínico é indicado quando o paciente se queixa de sintomas derivados do mau funcionamento de atividades no sistema nervoso central, tais como crises epilépticas, crises parciais complexas, convulsões, perda generalizada de sensações, entre outros. 

Eletroencefalograma ocupacional

O EEG ocupacional é realizado na medicina do trabalho e para colaboradores que exercem ocupações de risco. Esta, sobretudo, é a principal característica que o difere do clínico

Ele é realizado de forma periódica, de modo preventivo, para evitar agravantes na saúde neurológica do trabalhador. Assim, o examinado/trabalhador não precisa apresentar sintomas previamente para a realização do exame – inclusive, deve ser feito até mesmo se ele estiver saudável. 

O procedimento é requisitado, principalmente, para evitar acidentes de trabalho decorrentes de problemas neurológicos súbitos, crises psiquiátricas e psicossociais, por exemplo.

Por fim, também é válido frisar que há, sim, casos em que problemas verificados com o EEG ocupacional não foram adquiridos no ambiente de trabalho, portanto é importante contar com a análise de um profissional capacitado.

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Aline Almeida

Aline Almeida

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