Acidentes de trabalho: Confira casos reais que a segurança do trabalho não seguiu os padrões

Acidentes de trabalho: Confira casos reais que a segurança do trabalho não seguiu os padrões

Você sabia que a cada 15 segundos no Brasil, um trabalhador morre devido a um acidente de trabalho? Pois bem, esse dado é real, mesmo que ninguém queira que seja verídico. Os recorrentes acidentes de trabalho no país, fazem o Brasil ocupar a mais de dez anos, o top 5 no ranking mundial de acidentes de trabalho.

Em 2019, segundo dados do Ministério do Trabalho e Previdência, mais de 585 mil casos de acidentes de trabalho foram registrados no país. Isso leva a uma média diária de mais de 1600 acidentes, entre os destaques em acidentes de trabalho estão:

  • Queda
  • Choque
  • Golpe por ferramentas de trabalho
  • Lesões devido a esforço repetitivo (LER)
  • Distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho (DORT)
  • E muitos outros…

Uma das principais causas de acidentes de trabalho são a falta de atenção em uma situação obrigatória, a medicina e a segurança do trabalho. A falta de laudos, certificações e regularização da situação do trabalhador e do ambiente de trabalho, podem tornar a experiência do colaborador ainda mais perigosa, pois quando se há risco de morte, a empresa deve se responsabilizar e estar dentro dos padrões de segurança.

Leia também: É permitido demitir o funcionário após atestado?

Casos reais de acidentes de trabalho

Uma das principais causas de acidentes de trabalho são a falta de atenção em uma situação obrigatória, a Saúde e Segurança do Trabalho (SST). E a D+ Saúde é especialista em medicina ocupacional e SST, oferecendo diversos serviços para regularizar a situação das empresas e cuidar de cada colaborador.

acidentes de trabalho

O caso de Brumadinho, que chocou o Brasil, é considerado por muitos técnicos em segurança do trabalho, uma das maiores falhas na gestão de SST e um dos piores acidentes de trabalho do Brasil. Na ocasião, ainda faltavam laudos e vistorias para a continuação das obras na barragem da cidade.

Acidente de Trabalho e Morte

Em 2020, cinco torres de prateleiras desabam sobre clientes em um supermercado atacadista. Uma funcionária da empresa faleceu. Na ocasião, a empilhadeira foi a causa da queda das torres. Até agora você pode estar pensando “acidentes acontecem , né?”. Sim, acontecem, mas as circunstâncias eram adversas ao que deveria ser. 

Sinalização: Não havia isolamento da área na qual o funcionário com a empilhadeira estava trabalhando, não havia sinalização que havia risco à vida naquele local, não existia na ocasião, um supervisor para assegurar que se caso acontecesse um acidente, alguém poderia se ferir. 

E isso é uma grave falha na segurança do trabalho. Leia também: O que fazer quando o empregado se recusa a ir ao INSS?

Em 2014, um instalador de calhas não usou os equipamentos de segurança obrigatórios na construção civil, e o acidente levou o colaborador de apenas 27 anos à morte. Um choque na fiação elétrica foi a causa da morte. 

E mesmo que um técnico em segurança do trabalho visite o local, aponte todas as melhorias a serem feitas, emita laudos e regularize a situação da empresa, cabe aos funcionários e responsáveis pelo local, obrigarem o uso de equipamentos de segurança e prevenir acidentes de trabalho.

A Medicina Ocupacional, Saúde e Segurança do Trabalho são essenciais para a vida útil da empresa, evitar multas, estar dentro das normas fiscais exigidas pelo governo e prevenir o máximo de acidentes de trabalho. 

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Trabalhador não usa EPI durante trabalho

O Ministério do Trabalho e Previdência (MTE) é o órgão responsável pela fiscalização das empresas e obras, mas os auditores fiscais afirmam que não há um número correto de funcionários para realizar as fiscalizações. Caso haja alguma denúncia, um auditor vai realizar uma tratativa de forma mais rápida e averiguar as causas do chamado e resolver a situação.

Klaus Simões

Klaus Simões

Jornalista pela FIAM e comunicador visual pela Etec de São Paulo, possui ampla experiência com produção de conteúdo social. Especialista em cotidiano, cultura e entretenimento, é redator na D+ Saúde.

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