Palestra sobre drogas nas empresas: conheça a importância
O mundo corporativo avançou em diversas discussões para melhorar o dia a dia institucional. Ainda assim, problemas como a dependência química continuam frequentes e se faz necessário buscar alternativas para conscientização, como a palestra sobre drogas.
Independentemente de ser legalizado ou não, o uso de entorpecentes pode afetar a vida profissional e a rentabilidade, seja no curto ou longo prazo.
Ajudar com tratamento especializado, melhorar a comunicação interna e proporcionar momentos de discussão, como palestra sobre drogas: essas são algumas alternativas. Mas como abordar e qual a importância? Veja a seguir.
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Informações sobre drogas no trabalho
O consumo de drogas tem relação com diversos âmbitos na cultura mundial. O local de trabalho pode ser propício para o vício aparecer e essa situação prejudica tanto a pessoa quanto terceiros.
E é preciso entender: o vício é algo corriqueiro e merece atenção redobrada. Segundo o Relatório do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, 275 milhões de pessoas no mundo usaram entorpecentes no ano de 2020.
Esse dado vai ao encontro de situações ainda mais alarmantes, como destacado pela Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT), com base no estudo do Instituto de Tecnologias para o Trânsito Seguro, realizado em 2018.
Nele, a instituição constatou que 69,1% dos condutores de veículos pesados perderam suas habilitações devido ao vício em substâncias como cocaína.
Por isso, as empresas devem estar cientes da questão e preparadas para abordar o assunto de diversas formas, seja com orientação em palestra sobre drogas, ou mesmo criando sistemas de apoio.
Principais substâncias
1. Álcool
O consumo de álcool na nossa sociedade é quase normalizado. O happy hour depois do trabalho é um exemplo claro disso: consumimos bebidas alcoólicas socialmente.
O problema aparece quando o social dá espaço ao vício. O abuso de álcool faz com que o funcionário não trabalhe direito, pelo efeito da ressaca, por exemplo.
2. Cigarro
Segundo informações do Ministério da Saúde, no Brasil acontecem mais de 160 mil mortes por ano devido ao uso de tabaco. Na prática, isso representa mais de 400 mortes por dia.
No setor profissional, o cigarro perdeu força por ser proibido em ambientes fechados, mas seus efeitos ainda reverberam.
3. Maconha
A maconha é recorrente entre as populações mais diversas do mundo, ainda sendo ilegal em boa parte dos países. Apesar de seus efeitos recreativos e medicinais, o vício em cannabis pode prejudicar a atuação profissional.
Dependendo da frequência, a pessoa pode ficar desatenta e sentir dificuldade para realizar tarefas.
4. Opiáceos
As drogas opiáceas são legalizadas, mas têm um uso específico: servem como analgésicos para alívio de dores crônicas.
Por essa razão, são frequentes em tratamentos hospitalares e podem ser acessadas facilmente por profissionais da saúde. Morfina e codeína são alguns exemplos.
Efeitos negativos
O efeito varia conforme a substância, mas algumas características são mais recorrentes, como a redução na produtividade e o aumento do absenteísmo.
Além disso, os conflitos com colegas podem ser mais recorrentes, pois o usuário tende a ficar mais irritado. Isso sem falar da chance de acidentes de trabalho, tanto para o usuário quanto para terceiros.
Como prevenir e tratar um colaborador?
Primeiro de tudo, faça uma avaliação das condições de trabalho e perceba se o próprio ambiente não é um facilitador para o aparecimento do vício.
Há riscos de acidente? Existe casos de bullying ou excesso de cobrança por parte da chefia? Nos casos suspeitos, dialogar com o funcionário e buscar o apoio da família é um fator importante. Tenha respeito e bom senso com o trabalhador.
Constatado o vício, é preciso agir com cautela e cuidado. Proponha o tratamento com profissionais especializados e ofereça arcar com parte das despesas. Isso reforça o compromisso da empresa.
Por fim, crie grupos de apoio à saúde mental e programas informacionais por meio da comunicação interna. Outra opção para prevenir e conscientizar é fazer palestra sobre drogas.
Palestra sobre drogas: uma alternativa dinâmica
Promover discussões e conversas em seminários educativos pode ser um bom trunfo para prevenir problemas com substâncias. Isso porque uma palestra sobre drogas deve ser liderada por profissionais de saúde, como médicos e psicólogos.
Com isso, eles podem mostrar com eficiência os efeitos de cada entorpecente no curto, médio e longo prazo. Assim, a palestra sobre drogas pode servir de alerta e conscientizar o próprio profissional de que ele já desenvolveu o vício ou caminha para isso.
Apesar de não ser regra, você pode incluir a palestra sobre drogas na Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT).
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