Absenteísmo no trabalho: o que é e qual o impacto na sua empresa

Absenteísmo no trabalho: o que é e qual o impacto na sua empresa

Ausências no trabalho acontecem. Afinal, existem vários imprevistos no cotidiano como acidentes e problemas de saúde. Contudo, a ausência significativa do ambiente de trabalho utiliza um termo técnico, absenteísmo no trabalho. Isso porque pode ser um fator relevante para a produção de uma empresa.

Mas o que é exatamente o absenteísmo no trabalho, suas causas, consequências e como lidar com ele? Continue conosco até o fim para saber mais!

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O que é absenteísmo no trabalho?

Antes de mais nada, o conceito de absenteísmo no trabalho vem de “se ausentar” durante o período laboral. É um recurso utilizado pelo setor de Recursos Humanos de uma empresa para analisar o impacto da ausência dos colaboradores em determinado setor da mesma. 

Além disso, mede o nível de ausência dos colaboradores do expediente de trabalho. Nesse sentido, soma as faltas, atrasos, saídas adiantadas e outros.

Absenteísmo no trabalho: causas e consequências

A maioria das pessoas já conhece algumas das causas mais comuns que levam colaboradores a se ausentar do trabalho. São elas:

No entanto, as formas mais graves de absenteísmo se dão quando um ou mais colaboradores deixam de cumprir o período laboral. Isso se dá por atrasos, saídas adiantadas ao fim do expediente ou faltas em sequência.

Por isso, os colaboradores presentes tendem a cobrir o trabalho não cumprido, gerando um possível excesso de trabalho.

Impacto do absenteísmo no trabalho

Como apontamos, o impacto mais gritante é o chamado overworking, que é quando os colaboradores presentes precisam trabalhar mais para alcançar metas, objetivos, ou simplesmente manter o ritmo de trabalho. Em outras palavras, gera uma série de impactos como:

  • Acúmulo de tarefas;
  • Alongamento de processos;
  • Fragilização da organização interna da empresa;
  • Queda na produção;
  • Sobrecarga de colaboradores.

Fica claro que o maior dano acontece diretamente aos outros colaboradores, uma vez que precisam manter a produção almejada. Um outro motivo é que podem necessitar que o trabalho de terceiros seja realizado antes que possam realizar suas próprias atividades. 

Isso não só os sobrecarrega, como os deixa mais suscetíveis a acidentes de trabalho. Afinal, realizar funções fora do que lhes é previsto arrisca que essas pessoas não estejam tão familiarizadas ou treinadas.

Como calcular o Absenteísmo no Trabalho?

Para identificar se há de fato uma ausência relevante de colaboradores, é necessário fazer uma comparação entre o quadro de colaboradores e a jornada de trabalho. Do mesmo modo, seguem-se os seguintes passos:

  1. Compara-se o quadro de funcionários com o cálculo de horas da jornada de trabalho. Assim, para este exemplo, utilizaremos:
    1. 10 funcionários;
    2. 8 horas de jornada diária;
    3. 44 horas de jornada semanal;
    4. 5 semanas;
  2. Multiplica-se o número de horas pelo número de semanas. No exemplo, temos um total de 220 (44*5) horas mensais;
  3. Após, multiplicam-se as horas pelo número de colaboradores. Ou seja, temos um total de 2200 (220*10) horas por mês para a empresa;
  4. Também soma-se o total de horas causadas pelo absenteísmo: faltas, licenças, atestados. 
    1. Imediatamente vamos lembrar que os valores de absenteísmo são INDIVIDUAIS. Portanto, se um colaborador se atrasar 4 vezes, este especificamente tem 2 horas de absenteísmo;
    2. Se houveram um total de 20 atrasos de 30 minutos cada, temos um total de 600 minutos (10 horas) de absenteísmo no trabalho. É claro, normalmente o cálculo inclui uma série de números “quebrados” (como 16, 23, etc.).
    3. Suponhamos que todos os colaboradores faltaram pelo menos 2 dias durante o mês. O cálculo seria 2*8*10 = 160 horas.
    4. Assim, o total de absenteísmo do nosso exemplo é de 170 horas.

Existe um índice de absenteísmo aceitável, que fica entre 3 e 4%. Uma vez que o valor está acima disso, é necessário que o setor de RH entre em alerta e tome providências necessárias para que não se torne um problema ainda maior. 

Para calcular essa porcentagem, multiplica-se o valor do absenteísmo por 100 e divide-se pelo número total de horas. No nosso exemplo, temos (170*100)/2200 = 7,7%, bastante acima do limite.

Como reduzir o absenteísmo no trabalho

Uma vez identificado o problema, é dever do setor de RH, devidamente treinado, identificar os fatores que levam à queda de produção e ausência dos colaboradores durante a jornada de trabalho. Algumas das medidas são:

  • Adaptações ergonômicas para desgaste físico;
  • Manter diálogo e contato direto com os colaboradores (o DDS é uma excelente forma de fazê-lo);
  • Mudança de setor, em caso de incompatibilidade com a função;
  • Planos de saúde de qualidade e direcionados;
  • Reposição da força de trabalho, caso necessário;
  • Treinamentos de inteligência emocional, para o caso de problemas pessoais.

Uma vez que sua empresa mostre uma abordagem que não lida com colaboradores que não querem ou não podem realizar suas funções, a sua produtividade e imagem ficam danificadas. Ninguém quer trabalhar em um local que os faça trabalhar demais ou desconfortavelmente.

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Aline Almeida

Aline Almeida

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