O que é Burnout? Os Tratamentos e Sintomas da doença
Relacionado ao estresse no ambiente de trabalho, tornando-se um tema recorrente e que atinge cada vez mais pessoas, a síndrome de burnout ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psicológico caracterizado pela exaustão física e mental, despersonalização e diminuição da realização profissional.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o burnout é incluído na Classificação Internacional de Doenças (CID-11) e estima-se que afete aproximadamente 3% da população mundial.
A síndrome de burnout no Brasil
É importante entendermos os fatores associados à síndrome do burnout, tal qual compreendermos quais medidas devem ser implementadas pelas empresas, visando a diminuição do estresse no ambiente corporativo, a redução de danos e a manutenção dos cuidados com o trabalhador.
No Brasil, a International Stress Management Association (ISMA-BR) apresentou um estudo em que revela que 30% dos trabalhadores sofrem com algum grau de burnout. As áreas da saúde, educação, serviço social e áreas relacionadas ao atendimento ao público, aparecem como as mais propensas a serem afetadas pela síndrome.
Um dos alarmantes neste cenário foi o período de pandemia da Covid-19, que durou cerca de três anos e ainda gera incertezas em diversos segmentos e áreas de trabalho, incluindo as áreas de saúde.
Um estudo realizado em 2022 pela consultoria Robert Half revelou que o burnout tem um impacto significativo nas empresas brasileiras, resultando em aumento de absenteísmo, queda na produtividade e aumento dos custos com saúde ocupacional.
Os fatores de risco para o desenvolvimento do Burnout
Uma vez relacionados diretamente a extrema exaustão no ambiente de trabalho, listamos alguns dos principais fatores de risco para desenvolvimento da síndrome:
- Sobrecarga de trabalho: Quando os profissionais se vêem sobrecarregados com demandas excessivas e prazos apertados, é mais provável que desenvolvam burnout.
- Falta de controle: A falta de autonomia e de participação nas decisões relacionadas ao trabalho pode contribuir para o desenvolvimento do burnout.
- Ambiente de trabalho desfavorável: Condições de trabalho negativas, como relacionamentos inadequados com colegas ou superiores, falta de apoio e falta de reconhecimento, também podem desencadear o burnout.
Sintomas da Síndrome de Burnout
Associados à síndrome e a rotina estressante, encontram-se dentre os principais sintomas a:
- Exaustão física e mental persistente;
- Os sentimentos de cinismo, despersonalização e distanciamento emocional em relação ao trabalho; e
- A redução da eficácia profissional e sensação de falta de realização.
Além disso, para a pessoa que está entrando neste distúrbio pode ocorrer os seguintes cenários:
- Agressividade;
- Alteração nos batimentos cardíacos;
- Alterações de apetite;
- Alterações de humor;
- Cansaço físico e mental excessivos;
- Desânimo;
- Dor de cabeça muito frequente;
- Dores musculares;
- Fadiga;
- Insegurança;
- Insônia;
- Isolamento;
- Lapsos de memória;
- Negatividade;
- Pressão alta;
- Problemas em se concentrar;
- Problemas gastrointestinais;
- Sentimento de fracasso, incompetência e desesperança;
- Tristeza excessiva.
Cabe salientar que estes sintomas não devem ser confundidos com um dia ruim de trabalho, mas como um estado prolongado e por isso é de extrema importância a busca pelo diagnóstico.
Diagnóstico, Prevenção e Tratamento do Burnout
Uma vez que o ambiente de trabalho passa a gerar os sintomas e riscos citados, com uma rotina de estresse repentino e a falta de práticas colaborativas, é necessário a busca por ajuda profissional.
Somente um especialista pode realizar o tratamento de modo seguro e assistido, indicando as melhores medidas; assim, é imprescindível que ocorra a consulta com um psicólogo ou psiquiatra para a realização de um diagnóstico.
Com o trabalhador diagnosticado, a psicoterapia é o principal meio para tratar do distúrbio causado pela exaustão do trabalho, podendo ser incluídos, a depender do caso e da recomendação profissional, o uso de medicamentos.
As empresas também possuem papel importante, levando em consideração as práticas e manutenção da medicina do trabalho e aliado a este cenário, as empresas devem pensar em meios de prevenção.
Para isto, o apoio no local de trabalho, programas de suporte aos funcionários e o fornecimento de um ambiente de trabalho saudável, pode desempenhar um papel fundamental na prevenção do burnout, promovendo o equilíbrio entre vida profissional e pessoal.
Uma rotina de autocuidado, exercícios, comunicação e, principalmente, estabelecendo limites, pode ajudar as empresas e os trabalhadores a viverem de modo saudável e apresentando resultados.
Leia também: Dicas para manter um ambiente corporativo saudável; Estresse no trabalho: aprenda a identificar e prevenir na sua empresa
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Redator: Nicolas Kieling