Qual a importância da segurança do trabalho em hospitais?

Qual a importância da segurança do trabalho em hospitais?

O ambiente hospitalar tem propósitos bem conhecidos, sendo o principal, dar assistência médica a pacientes. E apesar do tratamento e a saúde serem o objetivo final, o local oferece riscos para a segurança de pacientes e profissionais. Por isso, há necessidade da segurança do trabalho em hospitais.

Ela engloba vários profissionais e abordagens, considerando como os diversos riscos à segurança podem estar presentes no espaço. Por isso, a segurança do trabalho em hospitais visa diminuir as possibilidades de acidentes, sem prejudicar o funcionamento do local.

Para isso, a direção do hospital precisa identificar possíveis não-conformidades e investir em ações de conscientização e prevenção. Por essas e outras, a segurança do trabalho em hospitais é um assunto primordial. Quer saber mais? Continue a leitura.

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O que é um ambiente hospitalar?

O hospital é o principal local referência em saúde. Nele, o paciente pode buscar auxílio para qualquer problema relacionado ao seu bem-estar, sendo considerado um local que promove, previne e recupera a saúde dos cidadãos.

Ou seja, não falamos apenas de um espaço que realiza pronto-atendimento ou cirurgias. Ele é multifuncional, multitarefa e multiprofissional.

O ecossistema é composto de um espaço físico e social, tendo uma estrutura base para o seu funcionamento. Além disso, nele existe todo um instrumentário para tratamentos diversos, assim como a presença de profissionais e pacientes. Por isso a necessidade de investimentos em segurança do trabalho em hospitais.

Segurança do trabalho em hospitais: principais riscos

Como foi possível notar, o hospital é um local onde existem pessoas doentes, em tratamento para uma enfermidade ou buscando auxílio para recuperar a saúde. Nesse sentido, ele concentra alguns riscos para a segurança tanto da equipe, quanto para quem usufrui dos serviços, necessitando de segurança do trabalho em hospitais.

Nos hospitais, existem agentes contaminantes, produtos químicos, agentes biológicos e situações mais recorrentes para acidentes de trabalho com proporções físicas.

Cabe às equipes da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) identificarem e mapearem as áreas de risco, indicando os locais com maior periculosidade.

Essas informações vão constar como base para documentos:

  1. Risco físico: esse tipo tem relação com as formas de energia que podem expor funcionários a algum risco. Exemplos: exposição ao calor, a ruídos (sons de equipamentos eletrônicos) e a radiações ionizantes (exames de raio-x, ressonância, tomografia);
  2. Risco químico: trata-se das substâncias com a capacidade de adentrar o organismo por via respiratória, ou mesmo pela ingestão e absorção. Exemplos: agentes de limpeza, desinfecção e esterilização, medicação, quimioterapia;
  3. Risco biológico: um dos mais comuns, fala da possibilidade de exposição a materiais contaminados, seja por vírus, bactérias, fungos e parasitas. Exemplo: fluidos corporais, ferramentas ou superfícies contaminadas;
  4.  Risco ergonômico: qualquer desgaste físico, ou desconforto para a saúde, o qual seja imposto pela prática ou aparelhagem inadequada.

Programas de segurança do trabalho em hospitais

Todos esses riscos demonstram a necessidade da segurança do trabalho em hospitais. Nós até já adiantamos como o mapeamento é um passo primordial, feito pelas equipes da CIPA e SESMT.

E essa é realmente uma boa base para outras práticas que serão implementadas dentro do ecossistema hospitalar. Ainda assim, identificar áreas de cirurgia, UTIs e locais com resíduos contaminados evita acidentes, seja de funcionários, pacientes ou acompanhantes.

Com isso, a saúde de todos está resguardada. A seguir, mostramos outros itens igualmente necessários ao implementar a segurança do trabalho em hospitais.

Conhecer e seguir as Normas de Segurança

O primeiro passo é conhecer a lei e o mínimo necessário para o funcionamento. O órgão responsável por regulamentar é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

A norma mais importante é a NR 32, a qual se dedica a Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde. Ele determina as bases para a implementação das medidas de proteção, visando a segurança e a saúde dos funcionários.

Além do mais, a partir dela sabemos quais os principais riscos, os mesmos definidos acima. Ela também cita ações necessárias e procedimentos corretos para limpeza e manutenção e o protocolo para a fiscalização do ambiente de trabalho.

Conscientização dos profissionais

Toda a equipe do hospital precisa saber dos riscos e como preveni-los. Dessa forma, conscientizar os profissionais das atitudes necessárias para driblar problemas é uma grande responsabilidade.

Elimine corretamente os resíduos hospitalares

Os resíduos podem ser grande fonte de contaminação. Assim, uma gestão correta do lixo hospitalar auxilia e muito a manter o ambiente seguro.

Uma das exigências mais fortes é o uso de lixeiras feitas de material lavável, com resistência a vazamentos e ruptura e com tampas de sistema de abertura sem contato manual.

Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

Segundo a NR 6, os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são ferramentas com a intenção de proteger a saúde e integridade física de pessoas no trabalho e de terceiros.

Alguns exemplos de equipamentos:

  • Avental;
  • Luvas de procedimento;
  • Máscara descartável;
  • Óculos de proteção.

Leia também: Erros comuns que as empresas cometem em Segurança do Trabalho

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Aline Almeida

Aline Almeida

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