Parasitológico de fezes (PPF): o que é e como é feito o exame

Parasitológico de fezes (PPF): o que é e como é feito o exame

Na hora de realizar algumas visitas ao médico, é normal que ele solicite alguns exames para obter informações mais precisas sobre a saúde do paciente. Com isso, um exame muito comum é o PPF, o famoso parasitológico de fezes. 

Esse exame, geralmente, é solicitado quando o paciente apresenta sinais e/ou sintomas de parasitas em seu organismo, além de ocupações como aquelas que têm contato direto ou indireto com alimentos. Se você busca compreender melhor o parasitológico de fezes, confira todos os detalhes a seguir.

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O que é e para que serve o exame parasitológico de fezes?

O parasitológico de fezes é um exame realizado para realizar a identificação de parasitas intestinais que, como sugere o nome, é feito a partir da análise das fezes do paciente. Esse exame será normalmente indicado para aqueles indivíduos que apresentem quadros de dores abdominais, perda de peso ou mesmo apetite, ou outro sintoma que indique a parasitagem no indivíduo. 

Além disso, qualquer pessoa que tenha contato direto ou indireto com alimentos, seja na preparação, armazenamento ou distribuição precisa realizar o exame segundo as normas sanitárias.

Com este exame, que faz a avaliação microscópica e macroscópica de fezes coletadas, é possível identificar micro organismos parasitários no intestino que provocam alterações gastrointestinais. Estes microrganismos parasitas podem ser ovos de vermes ou vermes já adultos nas fezes, cistos ou trofozoítos. 

Como é realizado o exame PPF?

O exame parasitológico de fezes, no geral, é simples de fazer. Para isso, o paciente que recebeu a solicitação do exame deve levar uma amostra de fezes para que um laboratório possa fazer a análise e diagnóstico dos parasitas encontrados (se for um caso positivo). 

Uma vez no laboratório, a técnica de análise a ser escolhida dependerá do estado das fezes. Por isso, o profissional irá observar as características do material, como a tonalidade, por exemplo. Deste modo, será possível identificar com exatidão o tipo de parasita, nível de infecção e outros fatores de diagnóstico. 

A coleta e armazenamento de material para o exame parasitológico de fezes

É essencial que o paciente siga todos os cuidados na coleta e armazenamento do material para o exame parasitológico de fezes. 

O primeiro fator a considerar é o pote coletor, que deve ser fornecido pelo próprio laboratório ou comprado em farmácia — em ambos os casos, o objeto deve estar totalmente lacrado. Além disso, é recomendado que o paciente urine previamente para evitar o contato de respingos com as fezes.

É importante saber que as fezes devem ser levadas em até 2 dias para o laboratório, sendo que, quanto mais cedo for entregue, melhor será o material para análise, possibilitando um resultado ainda mais preciso. 

Igualmente é de extrema importância que o material coletado para o exame parasitológico não tenha contato com nenhuma superfície (como o vaso), ou a urina, para não haver contaminação. Logo, o material de coleta precisa ir diretamente para o copo coletor, que deve ser coberto em seguida. 

Além disso, se recomenda a coleta de, pelo menos, 3 amostras em diferentes dias para a melhor observação do material, já que o ciclo de vida dos micro-organismos pode variar. 

Outro ponto a se considerar para a realização do exame é que, por recomendação, nos últimos sete dias antes do exame, o paciente não deve consumir nenhum tipo de medicamento relacionado a antidiarreicos, laxantes ou antibióticos. Isso se deve ao fato de que a utilização destas medicações podem interferir no resultado no diagnóstico. 

Diagnóstico do exame parasitológico de fezes

O resultado do exame parasitológico de fezes sairá em poucos dias, caso toda a análise pelo laboratório ocorra com sucesso. Depois disso, o solicitante deverá encaminhar o resultado para o médico em uma nova consulta. 

Em exames positivos, o parasitológico tem resultado capaz de apresentar tanto vermes patogênicos, como protozoários que, mesmo ali presentes, não exercem um papel de parasitismo como hospedeiro no organismo.   

Assim, se o diagnóstico apontar a presença de parasitas, o médico determinará a melhor forma de tratamento para tratar a doença e eliminação do microrganismo, se necessário. 

Transmissão parasitária e prevenção

A contaminação com parasitas não é incomum, visto que ela pode ser feita de forma indireta ou direta. Através da via fecal-oral, com o consumo de alimentos ou até mesmo água contaminada, o indivíduo pode virar hospedeiro para diversos parasitas. 

Por isso, é importante sempre manter o alerta para higienizar qualquer fruta ou vegetal antes de consumir, observar se a água é tratada e nunca levar as mãos sujas à boca. 

As empresas também podem cumprir um papel importante na retenção da contaminação, por meio da promoção de boas práticas de higiene, inclusive através de panfletos informativos e cartazes em locais como cozinhas e banheiros.

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Dra. Djanira C. L. de Godoi

Dra. Djanira C. L. de Godoi

Médica do Trabalho CRM - 54369

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