Saiba como a telemedicina já revolucionou o acesso à saúde no Brasil e como pode ajudar a sua.

A telemedicina vem se consolidando como uma ferramenta poderosa para democratizar e revolucionar o acesso à saúde no Brasil. Através do uso de tecnologias de informação e comunicação, como videochamadas, aplicativos e plataformas online, pacientes podem consultar médicos, receber diagnósticos, acompanhamentos e até mesmo realizar cirurgias à distância.

O impacto positivo da telemedicina no país

Ministério da Saúde:

Segundo o Ministério da saúde, o SUS oferece o serviço de telessaúde. As atividades do Programa Telessaúde Brasil Redes são realizadas por Núcleos Telessaúde. (Portaria GM/MS nº 2.546/2011). Núcleos de Telessaúde desenvolvem atividades técnico-científicas e administrativas para planejar, executar, monitorar e avaliar as ações de Telessaúde, em especial a produção e oferta: Teleconsultoria, Telediagnóstico, Tele-educação, Segunda opinião formativa. Apoio na perspectiva da educação permanente para qualificar as Equipes de Atenção Básica e ampliação da resolutividade.

Telemedicina e a Pesquisa da Fiocruz:

Entre 2020 e 2021, a telemedicina no Brasil vivenciou um crescimento exponencial, com mais de 7,5 milhões de atendimentos realizados por 52,2 mil médicos. 87% desses atendimentos foram primeiras consultas, evitando deslocamentos desnecessários e possibilitando a identificação de casos que necessitavam de atendimento presencial. A resolutividade da telemedicina se destaca, com 91% dos pacientes em consultas de pronto atendimento tendo seus problemas solucionados à distância. 

1% dos atendimentos foram essenciais para salvar vidas, e 90% dos pacientes se mostraram satisfeitos com o serviço, classificando-o como ótimo ou bom. Eduardo Cordioli, presidente da Saúde Digital Brasil, reforça a importância da telemedicina, salientando que ela pode ter contribuído para salvar mais de 75 mil vidas e que sua função é democratizar o acesso à saúde.

As vantagens da telemedicina são diversas:

Amplia o acesso à saúde

• Permite que pessoas em áreas remotas, indígenas e quilombolas, por exemplo, recebam atendimento médico especializado sem precisar se deslocar longas distâncias.

Reduz custos

• Diminui gastos com transporte, hospedagem e alimentação para pacientes que precisam viajar para receber atendimento.

Agiliza o atendimento

• Diminui o tempo de espera por consultas e exames, especialmente em áreas com carência de profissionais de saúde.

Humaniza o atendimento

• Pode permitir um acompanhamento mais próximo e personalizado dos pacientes, principalmente aqueles com doenças crônicas.

Promove a democratização da informação

• Facilita o acesso a informações sobre saúde e prevenção de doenças.

A telemedicina ainda enfrenta alguns desafios no Brasil:

Falta de infraestrutura

• Nem todas as regiões do país possuem acesso à internet de alta velocidade, o que limita o uso da telemedicina.

Desafios regulatórios

• A regulamentação da telemedicina ainda está em desenvolvimento, o que gera dúvidas e inseguranças para profissionais e pacientes.

Preconceito

• Há ainda um certo preconceito por parte de alguns profissionais de saúde e pacientes em relação à qualidade do atendimento à distância.

Atendimento humanizado

• A telemedicina está em processo de crescimento e os profissionais da medicina também precisam buscar capacitações sobre como manter um atendimento e acompanhamento humanizado, sem descartar atendimentos presencialmente para acompanhamento médico.

Apesar dos desafios, a telemedicina é uma tendência irreversível que tem o potencial de transformar o sistema de saúde brasileiro. Com investimentos em infraestrutura, aprimoramento da regulamentação e ações de conscientização, a telemedicina pode contribuir para a construção de um sistema de saúde mais justo, acessível e eficiente para todos os brasileiros.

A telemedicina não é apenas uma solução para o presente, mas também uma ponte para um futuro mais saudável para a população brasileira.

Para saber mais acesse:
Como obter apoio e qualificação do Telessaúde pelo SUS 
Pesquisa da Fiocruz

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