EPI para trabalho em altura: tudo o que você precisa saber

EPI para trabalho em altura: tudo o que você precisa saber

A segurança dos profissionais precisa ser garantida em todos os espaços de trabalho. Porém, existem locais onde a atenção deve ser redobrada, como em momentos de altura mais elevada. Para evitar ocorrências graves, é obrigatório o uso de EPI para trabalho em altura.

Esses equipamentos complementam as Medidas de Controle de Risco, que servem para retirar agentes de perigo e diminuir a possibilidade de acidentes. Por isso, o EPI para trabalho em altura é uma maneira eficiente de proteger os trabalhadores e até mesmo o empregador.

Porém, nem todos conhecem as normas que regem o uso das ferramentas ou como definimos um local de trabalho em altura. Abaixo, preparamos um guia com mais detalhes sobre a questão, abordando os EPIs e outros temas relacionados.

Leia também: Qual a importância dos EPIs de segurança

Como definimos trabalho em altura?

O trabalho em altura é qualquer atividade feita acima de 2 metros do nível inferior, ou seja, onde existe risco de queda, mesmo sendo pequena. Atividades em plataformas, escadas ou andaimes são bons exemplos, mas quem atua em valas ou poços também está sujeito a riscos.

O trabalho em altura é definido e regulamentado pela NR 35. Ela também observa as obrigações dos empregadores quanto ao dia a dia dentro do espaço e também quais os equipamentos de proteção que os funcionários precisam utilizar na execução das funções.

O principal risco do trabalho em altura é a queda, mas a empresa precisa desenvolver uma Análise de Risco (AR), sabendo todos os perigos típicos da atividade daquele ambiente de trabalho.

Uma das principais obrigações legais quando falamos de trabalho em altura é o uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI). A seguir, abordamos mais a questão.

O que são os EPIs?

São objetos utilizados para proteger o trabalhador durante suas atividades, ou seja, são de uso pessoal. Segundo a NR 6, o EPI é todo dispositivo “destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho”.

Com isso, os equipamentos são vitais na garantia de segurança para a equipe, funcionando como mais um recurso, junto aos Equipamentos de Proteção Coletiva. Existem vários tipos de EPIs, mas todos eles devem possuir Certificado de Aprovação (CA), expedido pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O EPI para trabalho em altura é definido mais especificamente na NR 35, onde também temos mais detalhes sobre toda a questão desse tipo de atividade.

O que diz a NR 35?

Na Norma Regulamentadora 35, o empregador conhece seus deveres, obrigações e requisitos para exercer alguma atividade em altura. Ela indica quais capacitações, treinamento, planejamentos e sistema de proteção devem ser implementados para garantir a segurança.

Segundo o regulamento, antes de qualquer trabalho, a empresa precisa promover treinamentos, de cunho teórico e prático. Um técnico em Segurança do Trabalho também deve promover diversos estudos, como análise de risco.

Existem também outras determinações, como a obrigação de uma avaliação periódica da saúde ocupacional dos profissionais, assim como toda a supervisão de equipamentos e espaços onde exercem as funções.

Porém, um dos elementos mais importantes é entender se o trabalho em altura realmente é necessário. Sim, a norma indica à empresa tentar ao máximo evitar a situação, caso seja possível. Se não, precisa usar EPI para trabalho em altura.

Quais os EPI para trabalho em altura?

O EPI para trabalho em altura é a última medida de segurança na hierarquia de controle de risco da NR 35. Segundo a norma, primeiro vem as medidas para evitar o trabalho em altura, depois as estratégias para diminuir os riscos e por fim a aplicação dos EPIs.

Veja a seguir os principais EPI para trabalho em altura:

Botinas de Segurança

As botinas precisam ser antiderrapantes, especialmente dentro de um andaime. Por isso, o empregado deve usar sapatos específicos, com a capacidade de dar segurança, diminuindo as chances de escorregar e cair.

Capacete com jugular

Como o nome indica, trata-se de um item para a cabeça, protegendo de impactos de objetos e choques elétricos. A jugular é essencial para que o capacete não caia após algum movimento brusco. 

Cinto de Segurança

É a mesma base dos cintos utilizados por paraquedistas. O dispositivo envolve a região peitoral, acima dos ombros e entre as coxas. Com isso, se o funcionário cair, o tranco será distribuído ao longo dessas regiões corporais.

Luvas de Segurança

Mais um EPI para trabalho em altura, as luvas de segurança são importantes porque as mãos ficam em contato frequente com equipamentos que podem causar algum tipo de ferimento, como cabos de aço e cordas.

Óculos de segurança

Os olhos também precisam de segurança, já que trabalhar em um ambiente aberto pode expor a pessoa a muitos agentes diferentes, como poeira, iluminação dos raios solares ou qualquer outro material.

Talabarte Y ou simples

O talabarte funciona como uma extensão do cinto, uma fita com ponto de ancoragem, onde o trabalhador consegue se prender, se ocorrer uma situação de perigo. Existe o modelo simples e o em Y. Esse último conta com três pontos de ancoragem, um no cinto de segurança e outros dois em pontos externos.

Talabarte ajustável ou de posicionamento

Por último, este EPI para trabalho em altura é um complemento ao anterior, o de posicionamento liga o cinto abdominal ao ponto de ancoragem. Isso cria uma espécie de suporte, diminuindo a movimentação do trabalhador em locais perigosos.

Leia também: Qual a importância da segurança do trabalho na construção civil?

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Redação

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