Dia Internacional da Síndrome de Down: entenda sua importância
O dia 21 de março é oficialmente o Dia Internacional da Síndrome de Down, mas além do dia e seu destaque, existem muitas informações importantes que devem ser propagadas, além dos direitos e refletir sobre o caminho necessário para as tantas conquistas que tiveram até o momento e, acima de tudo, para trazer reflexão e conscientização da sociedade sobre a necessidade de entender de fato a diversidade humana.
Assim, nesta data, pessoas com síndrome de Down, seus familiares e aqueles que vivem e trabalham com elas no mundo todo organizam e participam de atividades e eventos para aumentar a conscientização e criar uma voz global única para defender os direitos, a inclusão e o bem-estar destas pessoas.
Quando surgiu o Dia Internacional da Síndrome de Down?
O Dia Internacional da Síndrome de Down foi criado pela Down Syndrome International em 2006. A data escolhida foi 21 de março, representando a singularidade da triplicação (trissomia) do cromossomo 21 que causa esta ocorrência genética.
O objetivo principal do dia, é o enaltecimento e a celebração das pessoas com Síndrome de Down e disseminar mais informações para promoção da inclusão de todos na sociedade. Esta data está no calendário oficial da Organização das Nações Unidas (ONU) desde 2011, numa iniciativa da comitiva brasileira.
O que é a Síndrome de Down?
A Síndrome de Down (SD) é uma alteração genética presente na espécie humana desde sua origem. Foi descrita há 150 anos, quando John Langdon Down, em 1.866, se referiu a ela pela primeira vez como um quadro clínico com identidade própria. Desde então, se tem avançado em seu conhecimento, ainda que existam mecanismos íntimos a descobrir. Em 1.958, o francês Jérôme Lejeune e a inglesa Pat Jacobs descobriram a origem cromossômica da síndrome, que passou a ser considerada genética.
A Síndrome de Down é a primeira causa conhecida de discapacidade intelectual, representando aproximadamente 25% de todos os casos de atraso intelectual, traço presente em todas as pessoas com a síndrome. Estima-se que no Brasil ocorra 1 em cada 700 nascimentos, o que totaliza em torno de 270 mil pessoas com Síndrome de Down; no mundo, a incidência estimada é de 1 em 1 mil nascidos vivos.
É necessário destacar que a Síndrome de Down não é uma doença e, sim, uma condição genética inerente à pessoa, porém, está associada a algumas questões de saúde que devem ser observadas desde o nascimento da criança.
Existe um conjunto de alterações associadas à SD que exigem especial atenção e necessitam de exames específicos para sua identificação, são elas: cardiopatia congênitas, alterações oftalmológicas, auditivas, do sistema digestório, endocrinológica, do aparelho locomotor, neurológicas, hematológicas e ortodônticas. Estudos nacionais revelam também, alta prevalência de doença celíaca (5,6%) em crianças com SD, que em caso de suspeita devem ser acompanhadas por especialistas.
Não há relação entre as características físicas e um maior ou menor comprometimento intelectual – o desenvolvimento dos indivíduos está intimamente relacionado aos estímulos e aos incentivos que recebem, sobretudo nos primeiros anos de vida, e a carga genética herdada de seus pais, como qualquer pessoa.
O que significam os cromossomos na Síndrome de Down?
Em cada célula do indivíduo existe um total de 46 cromossomos, divididos em 23 pares. A Síndrome de Down é gerada pela presença de uma terceira cópia do cromossomo 21 em todas as células do organismo (trissomia). Isso ocorre no momento da concepção de uma criança.
As pessoas com trissomia do cromossomo 21, têm 47 cromossomos em suas células em vez de 46, como a maior parte da população.
Os cromossomos são as estruturas biológicas que contêm as informações genéticas; na espécie humana essa formação está distribuída em 23 pares, totalizando 46.
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