Mapa de risco: o que é e qual a importância dentro da empresa?

Mapa de risco: o que é e qual a importância dentro da empresa?

A prevenção é a chave para uma empresa evitar situações de risco relacionadas a acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais. Desenvolver e manter elementos que ajudam na prevenção é uma forma de garantir o bom funcionamento da empresa e a segurança no trabalho. Uma das bases para isso é o mapa de risco.

Se você já esteve na parte operacional, talvez já deva saber do que se trata o mapa de risco. Ele é uma representação gráfica que mostra os fatores dentro do local que podem acarretar em acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.

Só por essa definição já dá para perceber a relevância do documento. A partir dele os funcionários e visitantes têm uma noção dos fatores de risco dentro da empresa. Por isso, é extremamente necessário saber mais detalhes sobre o mapa, quem o elabora e como. Assim, evitará mais problemas para o seu empreendimento.

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O que é o mapa de risco?

Como apresentamos acima, o mapa de risco é uma representação gráfica, com a intenção de mostrar os locais e níveis de risco para acidentes de trabalho. Basicamente, o documento mostra a planta da localidade, identificando cada cômodo e sala. Já viu a planta de uma casa ou apartamento? A base é essa.

Porém, nela estão indicados os principais riscos que uma empresa pode ter em suas dependências. Por exemplo, se numa sala existe o funcionamento de um material corrosivo ao entrar em contato com a pele, o mapa indicará isso através de representação gráfica.

Aí entra uma questão importante: entender as representações. Elas são padronizadas e devem ser compreendidas por todos os funcionários da instituição.

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Como ele funciona?

No desenvolvimento do documento, os responsáveis indicam os níveis e tipos de risco dentro de um determinado local. No mapa, utilizam diferentes cores e círculos para ajudar no entendimento. Veja abaixo como funciona a padronização:

Por nível

  • Círculo pequeno: risco pequeno ou médio, se já controlado;
  • Médio: risco relevante, com a possibilidade de ser controlado;
  • Círculo grande: alto risco. Representa ameaça de morte, mutilação ou no aparecimento de doenças.

Por tipo

  • Verde – Risco físico: ruídos, vibrações, radiações, calor, frio, umidade e pressão anormal;
  • Vermelho – Risco químico: neblina, gás, poeira, vapor;
  • Marrom – Risco biológico: bactérias, protozoários, fungos, vírus e parasitas;
  • Amarelo – Risco ergonômico: esforço físico intenso, levantamento de peso, postura inadequada e jornada prolongada. Basicamente, situações que causem estresse físico ou mental;
  • Azul – Risco de acidentes: má iluminação, ferramentas com defeito, eletricidade, risco de incêndio e animais peçonhentos, por exemplo.

Quem elabora o mapa de risco?

O Ministério do Trabalho estabeleceu esse modelo, o qual vem se atualizando desde 1994. Ele é obrigatório para empresas com determinado grau de risco e número de empregados. Assim, uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) precisa ser formada pela organização.

É a CIPA a responsável por desenvolver o documento, segundo a Norma Regulamentadora Nº 5 (NR5). Isso ocorre com a participação dos trabalhadores e auxílio do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT).

Porém, algumas organizações não possuem uma CIPA. Aí, a melhor escolha é optar por um serviço terceirizado, com a capacidade e experiência de desenvolver um bom gráfico.

Independente de como vai fazer, sua empresa não pode ficar sem o mapa de risco. Caso contrário, terá multas a pagar.

Como é o desenvolvimento do documento?

Um dos principais elementos na hora de fazer o mapa é conhecer bem a planta e os locais. Ou seja, como funcionam os equipamentos? A empresa trabalha com quais substâncias? Elas são tóxicas? São seguras? Existem locais de exposição? Onde EPI’s são indispensáveis? A equipe leva em conta todas essas questões.

Aí vem a importância de profissionais especializados e com a formação e conhecimentos em Segurança do Trabalho. Além disso, fazer o mapa de risco é um processo participativo. Quem melhor conhece o cotidiano e a realidade dos espaços de uma indústria? Os funcionários. Por isso, eles também devem ser consultados e possuírem voz ativa na elaboração.

No mais, coloque o mapa num local de visualização geral, onde todos possam observar os riscos em determinado local. Isso é uma obrigação da empresa. Dá para fazer o gráfico de forma geral ou setorizado, dependendo do tamanho do local.

Importante dizer: todos devem saber ler o mapa. Por isso, a capacitação dos colaboradores é essencial na hora de evitar acidentes de trabalho.

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Redação

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