Treinamento de DST: como aplicar na sua empresa
Uma das formas de tratar sobre saúde no meio corporativo é falar sobre infecções sexualmente transmissíveis. Mesmo assim, existe muita dúvida sobre como abordar um treinamento de DST e por que é tão crucial trazer a questão à tona.
Essas infecções afetam milhões de pessoas, mas é difícil tratar sobre o assunto por ainda ser um tabu na nossa sociedade. Ainda assim, discutir um tema e tirá-lo da obscuridade é a melhor forma de conscientizar e normalizar uma situação.
Quer saber como desenvolver o treinamento de DST? Segue lendo nosso texto.
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O que são DSTs?
As DSTs são Doenças Sexualmente Transmissíveis, ou seja, infecções transmitidas pelo contato sexual, seja oral, vaginal ou anal. As DSTs podem ser causadas por agentes diversos, como vírus, bactérias e fungos.
Essas doenças afetam pessoas de todas as idades e podem se manifestar de diversas formas, seja com feridas, verrugas, irritação e coceira na pele, especialmente na região da genitália e boca.
Porém, é muito comum uma DST demorar muito tempo para se manifestar, o que faz da conscientização a chave para informar a população.
E a AIDS?
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (em inglês, AIDS), é uma das doenças sexualmente transmissíveis mais perigosas e fonte de uma epidemia que matou milhares de pessoas nos anos 80 e 90.
A AIDS é causada pelo vírus HIV e tem um efeito complicador no corpo, por diminuir a eficiência do sistema imunológico. Ela deixa a pessoa mais suscetível a adquirir outras infecções, as quais não teriam o mesmo efeito num corpo sem o HIV.
Não à toa, a AIDS teve um efeito devastador em décadas passadas. De 1981 até meados dos anos 90, mais de 100 mil pessoas morreram em decorrência da doença nos Estados Unidos, segundo levantamento de órgãos de saúde do país.
Felizmente, viver com AIDS atualmente é um processo menos traumático. Com acompanhamento médico e realizando o tratamento oral receitado, é possível viver de forma saudável com o vírus, se tornando até intransmissível para outras pessoas.
DST ou IST?
Provavelmente você já se deparou com os dois termos. Eles indicam a mesma coisa: infecções transmitidas por relações sexuais. Porém, o IST é um termo atualizado que significa Infecções Sexualmente Transmissíveis.
A mudança ocorreu em 2016 com a intenção de ampliar a discussão sobre essas doenças. Isso porque muitas delas nem mesmo apresentam sintomas quando adquiridas. Ainda assim, é comum no meio popular utilizar o termo DST, apesar de tecnicamente se preferir o novo nome.
Por que ter um treinamento de DST na empresa?
A razão está baseada em dados concretos. Por exemplo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada dia surgem milhões de novos casos de ISTs. Isso significa que 1 em cada 25 pessoas já foram expostas.
Além do mais, o maior percentual de acometimento ocorre em adultos, de idades entre 25 e 39 anos. Ou seja, a partir dos números, é possível perceber que as ISTs afetam principalmente pessoas do mercado de trabalho, com atuação constante em seus empregos.
Qual a importância do treinamento de DST?
Fazer o treinamento de DST é uma das maneiras de trazer a discussão sobre saúde sexual à tona. Afinal, o sexo e a sexualidade em sua totalidade são experiências humanas, extremamente comuns na vida adulta.
Contrair uma IST pode abalar psicologicamente uma pessoa, por toda a questão de vergonha e culpa. Em alguns casos, o funcionário pode até mesmo desenvolver depressão e ansiedade, precisando de acompanhamento médico e psicológico, além de um possível afastamento.
Nesse sentido, um dos efeitos do treinamento de DST é evitar todo esse cenário de dificuldade no convívio social e, claro, no desempenho das tarefas profissionais.
Desenvolver programas para debater, discutir e incluir a temática no dia a dia não só informa sobre a questão, mas também mostra como as ISTs são um problema comum à vida humana. Com isso, com o treinamento de DST, sua empresa promove consciência sobre a questão.
Como aplicar o treinamento de DST?
A realidade no ambiente de trabalho continua desafiadora para tratar sobre o tema. Por isso, é preciso utilizar as abordagens certas.
Uma das maneiras mais comuns de treinamento de DST é abordar durante eventos como a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT). Palestras com especialistas, tratando a questão com naturalidade e com dados concretos auxiliam a desmistificar a questão.
Também é possível distribuir materiais informativos aos colaboradores, além de viabilizar o acompanhamento psicológico a quem é portador de IST. Isso fortalece o vínculo e mostra a preocupação da empresa para com o trabalhador.
No fim, é preciso bater na tecla da proteção, falando sobre métodos como a camisinha, a vacina (disponível para algumas infecções) e tratamentos como a Profilaxia Pós e Pré-Exposição (PEP e Prep) para HIV.
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