Avaliação de Riscos Ocupacionais: considerando a questão de gênero

Avaliação de Riscos Ocupacionais: considerando a questão de gênero

No dia 8 do mês de março foi o Dia Internacional da Mulher, uma data voltada para políticas de conscientização sobre a violência e a segurança das mulheres no mundo todo. É claro que, no âmbito da Saúde e Segurança do Trabalho, não poderia ser diferente: a questão de gênero não pode ser ignorada.

 A D+ Saúde é comprometida com práticas que visam a segurança e o bem-estar dos colaboradores no ambiente de trabalho e vai além: nossas práticas também incentivam a igualdade nos postos de emprego.

O artigo de hoje é voltado para as avaliações de risco considerando a questão de gênero. Confira!

Leia também: Março Lilás: saiba mais sobre o mês de conscientização do câncer do colo do útero

As diferenças de gênero no mercado de trabalho

Desde o início do trabalho remunerado, as diferenças de tratamento entre homens e mulheres é completamente visível para a sociedade. Depois da iniciativa de reivindicar direitos iguais por parte das mulheres, algo melhorou. Porém ainda está longe da igualdade. 

No censo produzido em 2017, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi possível descobrir que 55% da população é constituída por mulheres. Porém, a realidade no mercado de trabalho ainda não possui a mesma igualdade de gênero. 

Segundo pesquisas, a porcentagem de mulheres trabalhando em cargos de gerência e chefia no Brasil chegou a quase 30% no ano de 2018. Porém, a média salarial do gênero feminino equivale a três quartos da quantia recebida pelos homens, deixando gritante a discrepância e o preconceito de gênero no mercado trabalhista.  

Percebendo o quão danoso é essa diferença de oportunidades de trabalho para mulheres, a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou projetos para incentivar a contratação de mulheres no mercado de trabalho.

Para isso, a chamada ONU Mulheres tenta conscientizar grandes empresas da importância dessa pauta e tem como objetivo tornar a presença dos dois gêneros equilibrada no mercado.

Além disso, possui iniciativas de formação para mulheres e assume a responsabilidade de publicar e divulgar o crescimento dessa taxa. 

Questão de gênero: a situação da mulher na Saúde e Segurança do Trabalho

Quando falamos em subemprego ou trabalho precário, é sabido que essa classificação tem sido responsável por um número cada vez maior de empregos – mas não de maneira igual. As mulheres são muito mais atingidas pela precariedade e costumam ocupar postos ainda mais perigosos ou insalubres.

Além disso, enfrentam riscos operacionais de forma diferente dos homens, sejam eles ambientais, comportamentais ou operacionais. 

Por outro lado…

Na outra ponta, de mulheres que trabalham na Segurança do Trabalho, podemos dizer que estamos vivendo avanços.

Atualmente, a contratação de mulheres para as áreas de segurança do trabalho têm aumentado, mesmo para os ambientes que antes eram ocupados em maior quantidade por homens, como empresas de engenharia e mesmo trabalhos militares. 

É possível encontrar o gênero feminino, hoje, no ramo de Segurança e Saúde no trabalho em cargos de liderança responsáveis por definir e colocar em prática projetos de auxílio e prevenção de acidentes e doenças.

Já na parte operacional, as funcionárias pertencentes a essas vagas são responsáveis por observar o ambiente de trabalho, propor mudanças e ouvir as queixas dos funcionários. Muitas vezes esse trabalho acontece a partir da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).

São também responsáveis por darem treinamentos para os funcionários e conversar sobre a importância da implementação das pautas exigidas pela SST.

Avaliação de Riscos Ocupacionais

Sabe-se que existem questões físicas que diferem homens e mulheres e essas questões influenciam também nos diferentes acidentes e doenças que cada gênero é acometido. Porém, pesquisas revelam que os homens são mais propícios a se acidentar do que as mulheres. 

Uma empresa especializada em Saúde e Segurança do Trabalho deve, portanto, saber considerar a questão de gênero no momento de análise dos riscos – uma medida de proteção para homens pode não ser tão eficiente para mulheres, por exemplo.

No meio feminino, as principais ocorrências são referentes ao âmbito da saúde. Questões de riscos ergonômicos como a LER, por exemplo, estão completamente presentes entre elas. Também as doenças de cunho emocional como depressão, ansiedade, estresse e alterações psicológicas. 

A Organização Mundial da Saúde aponta que as mulheres possuem maiores riscos e vulnerabilidade às doenças psicossociais em razão das discriminações de gênero que sofrem, de sua jornada como profissional e mãe de família, possibilidade de assédio dentre outros. 

Leia também: O que é burnout, como identificar e por que sua empresa deve se preocupar?

Se você busca uma empresa que tenha compromisso social para realizar a avaliação e propor soluções referentes à Saúde e Segurança do Trabalho para o seu negócio, conte com a D+ SAÚDE Medicina e Segurança do Trabalho.

Entre em contato e faça o seu orçamento para garantir um ambiente inclusivo, saudável e com garantia de bem-estar.

Para continuar acompanhando todas as novidades sobre segurança do trabalho, continue em nosso blog.

Aline Almeida

Aline Almeida

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

POLÍTICA DE PRIVACIDADE

Ao continuar navegando, você concorda e aceita estas condições. Acesse nossa Política de Privacidade e saiba mais como tratamos os dados pessoais.

Exames de admissão e de rotina no trabalho: Saiba quais são!