Março Lilás: Mês da Conscientização e Combate ao Câncer de colo de útero

Março Lilás: Mês da Conscientização e Combate ao Câncer de colo de útero

Conscientização é sempre uma palavra importante e deve ser inserida em todos os lugares na sociedade, desde o trabalho, até a vida comum nos lares por todo país. E conforme os meses avançam, um arco-íris da saúde é formado, diversas campanhas de prevenção são consolidadas, em março, motivado pelo mês da mulher, a campanha é o Março Lilás, mês da Conscientização e Combate ao Câncer de colo de útero.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), entidade federal vinculada ao Ministério da Saúde para controle do câncer no País, o Brasil deve registrar 16.710 novos casos de câncer de colo do útero no triênio 2020/2022. No Brasil, o câncer do colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais incidente entre as mulheres. Para o ano de 2023 foram estimados 17.010 casos novos, o que representa um risco considerado de 13,25 casos a cada 100 mil mulheres (INCA, 2022).

O que significa o Março Lilás?

Março Lilás é o mês de Conscientização e Combate ao Câncer de colo de útero. Não há uma data específica para a criação do março lilás, nem uma instituição responsável pela criação da campanha, mas o mês foi escolhido por ser o mês internacional da mulher, sendo o dia internacional da mulher no dia 8 de março. 

A cor lilás era uma das cores que não vinham sendo usadas em campanhas, parecendo com a do Outubro Rosa e incentivado pela luta ao voto das mulheres de 1908, na ocasião, a cor lilás foi usada. 

O que é Câncer de colo de útero?

O câncer do colo do útero, possui a nomenclatura de câncer cervical, é causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano – HPV (chamados de tipos oncogênicos).

A infecção genital por esse vírus é muito frequente e na maioria das vezes não causa doença. Em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o câncer. Essas alterações são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolau), e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso, é importante a realização periódica do exame preventivo.

março lilás

Prevenção do Março Lilás

A principal forma de prevenção é a vacina contra o HPV, disponível para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, em todas as Unidades de Saúde da Família, podendo prevenir 70% dos cânceres de colo do útero e 90% das verrugas genitais. 

Outra forma de evitar a doença é diminuir o risco de contágio pelo HPV, que ocorre por via sexual, com o uso de preservativos durante a relação. Além disso, o exame preventivo deve ser feito periodicamente por todas as mulheres após o início da vida sexual, pois é capaz de detectar alterações pré-cancerígenas precoces que, se tratadas, são curadas na quase totalidade dos casos, não evoluindo para o câncer.

Diagnóstico
Para o diagnóstico, existem testes que podem ser utilizados:

  • Exame pélvico e história clínica: exame da vagina, colo do útero, útero, ovário e reto através de avaliação com espéculo, Papanicolau, toque vaginal e toque retal.
  • Exame Preventivo (Papanicolau)

Colposcopia – exame que permite visualizar a vagina e o colo de útero com um aparelho chamado colposcópio, capaz de detectar lesões anormais nessas regiões.

E também a Biópsia – se células anormais são detectadas no exame preventivo (Papanicolau), é necessário realizar uma biópsia, com a retirada de pequena amostra de tecido para análise no microscópio.
O Março Lilás é muito importante para a conscientização das mulheres e de toda a sociedade de uma das doenças que mais afetam as mulheres, o câncer de colo de útero. A D+ Saúde – Medicina e Segurança do Trabalho, atua na área de medicina ocupacional, em sua clínica realiza exames periódicos, admissionais e demissionais, retorno ao trabalho e mudança de função. Apoia todas as campanhas da saúde.

Klaus Simões

Klaus Simões

Jornalista pela FIAM e comunicador visual pela Etec de São Paulo, possui ampla experiência com produção de conteúdo social. Especialista em cotidiano, cultura e entretenimento, é redator na D+ Saúde.

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