O que é Telemedicina e como ter acesso a esse serviço?

O que é Telemedicina e como ter acesso a esse serviço?

A telemedicina existe há muito tempo, a primeira sessão foi realizada nos anos 90, mais precisamente em 1994, na ocasião um exame de eletrocardiograma foi o escolhido para ser o pioneiro nesse serviço. 

A telemedicina foi sancionada em uma lei que autoriza e regulamenta a prática da telessaúde em todo o Brasil. A sanção foi publicada no Diário Oficial da União e já está em vigor,  segundo o Ministério da Saúde, vai possibilitar a intensificação do acompanhamento remoto de pacientes e a ampliação do atendimento médico.

O que é telemedicina?

A telemedicina é um modo de atendimento médico de forma remota, onde paciente e doutor não possuem um contato direto ou físico, consistindo no atendimento totalmente virtual, mas mantendo a mesma qualidade de um atendimento presencial.

A telemedicina não se restringe só a médicos, pode ser feita com enfermeiros, técnicos de enfermagem e profissionais da área da saúde.

A palavra “tele” tem origem do grego e significa ‘distância’, seguindo o mesmo conceito de televisão, telefone e muitos outros exemplos. 

Sanciona lei que regulamenta prática da telemedicina telessaúde no país

Quais são os tipos de telemedicina?

A telemedicina pode ser dividida em algumas partes como: teleconsulta, emissão de laudos à distância, teleassistência e teleducação. 

  • Teleconsulta

A teleconsulta permite o contato entre paciente e médico de forma totalmente remota. O método possui uma tecnologia segura para a comunicação online, utilizando videoconferência, aplicativos. 

Este modelo pode ser feito entre médicos, buscando uma assistência e uma nova opinião para o diagnóstico mais preciso. Outros modelos como Síncrona, quando a interação é imediata ou a resposta é em um período mais rápido e a Assíncrona, quando acontece em horários diferentes de paciente e médico. 

  • Emissão de laudos

Um dos usos mais frequentes do Brasil, sendo um dos que mais crescem, a telemedicina pode ser também de troca de informações entre instituições de saúde, atendimento e assistência a pacientes crônicos, gestantes de risco e idosos, resultados de exames de imagem e laboratoriais, discussões de urgências e casos clínicos, focados em doenças raras e até cirurgia robótica.

A prática da telessaúde, que “abrange a prestação remota de serviços relacionados a todas as profissões da área da saúde regulamentadas pelos órgãos competentes do Poder Executivo federal”, havia sido permitida em caráter emergencial no Brasil no contexto da pandemia de covid-19, mas precisava ser regulamentada.

Formas de atendimento

Agora a telemedicina poderá ser exercida desde que obedeça a algumas determinações como a de ser realizada somente com consentimento do paciente. Caso o paciente recuse o atendimento virtual, o atendimento presencial deverá ser garantido por profissional de saúde.

Para exercer a telessaúde é suficiente a inscrição do profissional no Conselho Regional de Medicina (CRM) de origem. Não será necessária inscrição no CRM do estado em que o paciente for atendido. Também é obrigatório o registro das empresas intermediadoras dos serviços virtuais, bem como o registro de um diretor técnico médico dessas empresas no CRM dos estados em que estão sediadas. 

Vantagens da Telemedicina

Os pacientes que aderirem a telemedicina que ficam distantes dos centros urbanos, esta tecnologia ajuda a chegar até especialistas de referência. O atendimento possui um custo menor e reduz o gasto dos hospitais e centros de atendimento.

Segundo o Ministério da Saúde, a medida poderá gerar economia de custos em saúde, já que deverá facilitar a triagem de casos. Além disso, ela deverá possibilitar novas estruturas de atendimento remoto e o desenvolvimento de tecnologia nacional, gerando empregos e movimentando a economia.

A telemedicina no Brasil obteve um faturamento de mais de R$ 2 bilhões em 2022, o crescimento anual até 2027 é projetado de 10,80%.

Este conteúdo possui texto fonte de apoio da Agência Brasil.

Klaus Simões

Klaus Simões

Jornalista pela FIAM e comunicador visual pela Etec de São Paulo, possui ampla experiência com produção de conteúdo social. Especialista em cotidiano, cultura e entretenimento, é redator na D+ Saúde.

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