O que é medicina integrativa e quais suas vantagens?

O que é medicina integrativa e quais suas vantagens?

Humanizar é a palavra que atrai muitos holofotes, quando algo é humanizado, torna-se importante para algo ou para alguém. A medicina integrativa é um método da medicina que mais se é humanizado, uma tendência na área da saúde e nos próximos anos será ainda mais explorado dentro do ramo.   

Tratar um paciente de forma integrada, é buscar uma nova forma de tratamento, fora dos meios tradicionais. 

O que é Medicina Integrativa?

A medicina integrativa é uma filosofia de cuidados com a saúde com foco no cuidado individual do paciente. Combina o melhor da medicina ocidental convencional com medicina e terapias complementares baseadas em evidências. Este método tem foco no paciente de uma forma geral, trazendo um tratamento diferenciado a quem precisa de cuidados. 

A Medicina Integrativa reafirma a importância da relação entre praticante e paciente, concentra-se na pessoa como um todo, é informada por evidências e faz uso de todas as abordagens terapêuticas, profissionais de saúde e disciplinas apropriadas para alcançar a saúde e a cura ideais.

Leva em consideração o bem-estar físico, psicológico, social e espiritual da pessoa com o objetivo de utilizar os tratamentos disponíveis mais adequados, seguros e baseados em evidências.

Em poucas palavras, a saúde é a soma de aspectos que vão além da área biológica, ultrapassa barreiras da ciência, utilizando métodos emocionais, mentais, sociais e espirituais.

Como surgiu a Medicina Integrativa?

Não há um registro oficial de uma data que define a origem da medicina integrativa, nem um local exato de uma criação. Identificada com outros nomes como: Medicina Alternativa ou Medicina Holística já foram utilizados como conceitos similares ao que hoje entendemos como medicina integrativa. 

Na década de 70 e 90 nos Estados Unidos, houve um aumento grande de pessoas que procuravam alguma forma de medicina que fugisse da tradicional medicina rotineira no tratamento de doenças específicas.

medicina integrativa

Houve uma diminuição no número de tratamentos médicos e curas por meio dos tratamentos já conhecidos e testados cientificamente, levando o nome da medicina alternativa a ligações com possíveis enganações, comuns na época. 

Já na década de 90, muitos médicos e terapeutas vindos de uma nova geração, começaram a  aplicar o uso da medicina integrativa em seus pacientes, os profissionais começaram a estudar as terapias complementares e tiveram o resultado físico e mental, aumentando a possibilidade real de cura e melhora de sintomas. 

Quando a medicina integrativa chegou no Brasil?

A medicina integrativa só teve execução no Brasil em 2006 com a chegada da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC).

A medicina integrativa foi incluída no SUS, permitindo assim que os médicos utilizem tais práticas em saúde. As práticas prescritas no manual do programa são restritas.

Apenas cinco métodos de medicina integrativa são permitidas pelo PNPIC, mas 30 procedimentos estão autorizados a serem aplicados pela saúde pública brasileira.

Os destaques são:

  • Acupuntura;
  • Aromaterapia;
  • Ayurveda;
  • Biodança;
  • Constelação Familiar;
  • Cromoterapia;
  • Homeopatia;
  • Meditação;
  • Musicoterapia;
  • Reiki;
  • Yoga, entre outras.

As principais terapias no Brasil envolvem Acupuntura, Reiki, Massoterapia e Auriculoterapia. Em 2019 mais de 600 mil registros de procedimentos foram realizados no SUS. O número só não cresceu ainda mais, devido a pandemia de covid-19.

Quais são as vantagens da medicina integrativa?

O modelo biomédico enxerga a doença apenas por fatores biológicos, sem considerar outros aspectos individuais da pessoa. Uma das principais vantagens é a não utilização de medicamentos, a forma humanizada que o paciente recebe, o bem-estar oferecido e um possível envelhecimento mais saudável. E também o complemento à medicina convencional e uma resposta ao tratamento.  

Quem usufrui da medicina integrativa pode ser recorrente neste tratamento, utilizando uma cura a longo prazo e assertivo, mas o tratamento integrativo só deve ser realizado quando houver necessidade real de uma indicação clínica.

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Klaus Simões

Klaus Simões

Jornalista pela FIAM e comunicador visual pela Etec de São Paulo, possui ampla experiência com produção de conteúdo social. Especialista em cotidiano, cultura e entretenimento, é redator na D+ Saúde.

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