Sedentarismo: O que é e como combater

Sedentarismo: O que é e como combater

Uma das importantes pautas da sociedade brasileira e mundial e principalmente de médicos e profissionais da saúde, o sedentarismo. A data de 10 de março é nomeada oficialmente o Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo, a data foi escolhida pela OMS. 

O Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo surgiu para alertar a população sobre as graves consequências causadas pelo não incentivo às práticas de elevação na qualidade de vida. 

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o sedentarismo causa um custo global com médicos e assistência de aproximadamente  US$ 50 bilhões, o equivalente a mais de R$ 100 bilhões. E este prejuízo ainda fica maior considerando a soma de perda de produtividade. No Brasil, 47% da população total são vítimas do sedentarismo, transformando o país no líder em pessoas sedentárias na América do Sul.

Dados sobre o Sedentarismo

Uma pesquisa Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) identificou importantes e preocupantes números do sedentarismo no Brasil, pessoas com mais 18 anos estão insuficientemente ativas, mas os maiores atingidos são os idosos, maiores de 60 anos, alcançando quase 60% dessa parcela. 

Mais de 20 milhões de brasileiros utilizam o tabaco diariamente e a população adulta ainda consome frequentemente quase 27% da população adulta. 

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O que é sedentarismo?

O sedentarismo pode ser definido como a ausência completa ou parcial de atividades físicas, sendo a parcial, inferior a 150 minutos de atividade físicas semanais, de acordo com recomendações atuais para a população de 18 a 60 anos. 

O comportamento sedentário refere-se à realização de atividades físicas que apenas aumentam o gasto de energia levemente acima do nível de descanso, como por exemplo, dormir, sentar-se em frente a televisão e mexer no celular por horas. Isto simboliza um gasto de energia em alto nível no metabolismo, mas é um gasto de energia de forma errada.

Andar lentamente, cozinhar, lavar louça, caminhar até lugares perto, envolve um gasto de energia classificado como sedentário. 

Dia Nacional de Combate ao Sedentarismo

Como evitar o sedentarismo?

Para não se enquadrar dentro do sedentarismo, são recomendadas as atividades moderadas, pelo menos, cinco vezes na semana, com tempo de duração igual ou superior a 30 minutos. Atividades físicas intensas com frequência de três vezes semanais, com mais de 20 minutos são recomendadas também.

METs – Os Equivalentes Metabólicos da Tarefa

MET é um valor padronizado para estimar o gasto de energia em uma atividade física e mede conforme a intensidade que elas consomem. O MET é calculado com a atividade física realizada x Peso corporal x Tempo de atividade (min).

Existem valores padronizados para todos os tipos de atividades físicas. Caminhar a 6,4 km/h é equivalente  a 4 METs/Min, já a corrida a 8,0 km/h equivale a 8,0 de METs/min gastos. 

O ideal para manter a rotina saudável, é um gasto de 450 a 750 METs por semana, isso com a soma total de atividades físicas, valendo para movimentações ou prática esportiva.

Consequências do Sedentarismo

O sedentarismo pode causar graves consequências para as pessoas que não seguem uma linha de cuidados com a prática de atividade física. Problemas advindos do sedentarismo podem ser: 

  • Cansaço excessivo e intenso;
  • Dores nas articulações e falta de força muscular;
  • Excesso de peso e falta de movimentação da articulação;
  • Acúmulo de gordura abdominal e em artérias;
  • Obesidade por falta de gasto calórico
  • Roncos durante o sono e apneia do sono

O sedentarismo causa ao sedentário, um risco maior de desenvolvimento de doenças cardiovasculares como infarto, AVC, diabetes, pressão alta e muito mais, em alguns casos pode chegar até a resistência à insulina, caso a alimentação for ruim, com muito açúcar e alimentos industrializados.

Outros problemas podem vir à tona com o aumento do sedentarismo, desde dores articulares até atrofia muscular, insônia e depressão e ansiedade em um grau mais alto.

A saúde física e mental pode ter uma grande melhora com a prática de exercícios físicos e não há idade para começar.

Klaus Simões

Klaus Simões

Jornalista pela FIAM e comunicador visual pela Etec de São Paulo, possui ampla experiência com produção de conteúdo social. Especialista em cotidiano, cultura e entretenimento, é redator na D+ Saúde.

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